domingo, 2 de janeiro de 2011

Hamlet



Intenções são escravas da memória, são fortes, mas tem vida transitória.

Qual fruto verde que se ostenta, duro, e há de cair quando fruto maduro. É fatal que esqueçamos de nos dar o que nós mesmos temos de pagar: Aquilo que juramos na paixão, finda a mesma, perdeu a ocasião.

A violência das dores e alegrias destrói as suas próprias energias.
Onde há prazer, a dor poe seu lamento, se a magoa ri, chora o contentamento.

O mundo não é firme, e bem freqüente o próprio amor mudar constantemente, e ainda está para ficar provado se o fado guia o amor, ou este o fado.

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