quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Distribuindo o tempo

                                            
Ganhamos 24 horas todos os dias e o que nos diferencia dos demais é como distribuímos nosso tempo, nos vários papéis que vivemos: profissional, conjugal, familiar, social, educacional e recreacional.
 
Pare e se dê alguns minutos para uma reflexão...
 
Tenho certeza que, a princípio, você pensou “é fácil”, mas percebeu que no decorrer desses minutos não foi bem assim.

Qual foi o resultado? Com certeza o papel profissional foi a porcentagem maior. E a família? Como ficou na distribuição? Parou para pensar? Sentar junto da esposa (o) no sofá, na frente da televisão, não significa conviver. Você sabe dizer, sem pensar muito, qual a cor dos olhos dela (e)? Qual sua cor preferida?
 
E seu filho? Você o está vendo crescer? Sabe dizer qual seu prato preferido e do que mais gosta de brincar? Quantas horas você fica com ele?
 
E você? O que está fazendo pela sua qualidade de vida? Por você? Quem são seus amigos? Só os da empresa? E aquele livro que você comprou, que estava tão interessado em ler e ainda não teve tempo?
 
E quando se aposentar? E seu projeto de vida? Parou para pensar ?
 
Se após esta reflexão você está se sentindo como aquele turista que carrega muitas malas e acaba não desfrutando da viagem, assumindo o peso de não saber abrir mão das atividades que não mais lhe interessam, “cuide melhor de você mesmo”
 
Relaxe e se dê um tempo. É melhor colocar as malas no chão, olhar os arredores, o mapa, e então decidir para que lado ir.
 
Saiba sempre quais são as prioridades em sua vida e crie condições para realizá-las e viver bem.
 
Se este exercício, que deve ser feito sempre, servir para você parar e refletir na distribuição dos papéis em sua vida, onde e quando mudar, para mim já “valeu a pena”.

 
*Cecília Cibella Shibuya, Presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV - Nacional).

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