domingo, 28 de novembro de 2010

Vícios

                                      
Uma das graves problemáticas da humanidade é a utilização de drogas.

Das drogas pesadas, como heroína, cocaína às drogas socialmente aceitas, como álcool e fumo. Não menos danosas.

Drogas que geram dependência e um sem número de outras dificuldades ao corpo e ao espírito.

A questão toma conta dos lares e é possível que muitos de nós não utilizemos nenhuma das enumeradas.

Mas, é muito certo que alguns usemos antidepressivos, soníferos e estimulantes para estarmos bem humorados. Drogas para emagrecer, para estimular a libido, para dar euforia.

Se desejamos erradicar o problema do mundo, devemos iniciar por nós. Como?

Começando.

Para isso, alguns itens nos podem servir de ferramentas.

Primeiro: façamos uma lista dos nossos vícios e a coloquemos no espelho, para diariamente olhar e ler.

Por exemplo: eu gosto de tomar substância alcoólica. Ou: gosto de fumar.

Esta semana vou trabalhar pela minha saúde.

Aí, iniciemos o trabalho terapêutico. Raciocinemos:

Sou uma pessoa de consciência. Não vou gastar para me matar de maneira dolorosa.

O cigarro causa cânceres na boca, no aparelho respiratório e no aparelho digestivo.

O álcool produz degenerescência do aparelho digestivo, do pâncreas, dos pulmões, do fígado. Alucina. Eu sou inteligente. Não vou usar.

Cada semana trabalhamos um vício. Um de cada vez.

Segundo: afirmemos - eu me amo.

Se eu me amo, zelo por mim. Por isso, devo me melhorar a cada dia.

Preocupemo-nos em ser melhores. Em vez de perseguir o sucesso do mundo, invistamos no êxito sobre as nossas paixões.

Terceiro: evitemos dizer: nunca mais. Nunca mais eu fumarei. Nunca mais tomarei álcool.

Façamos como recomenda o código dos alcoólicos anônimos: hoje eu não tomarei álcool. Só hoje.

Quando vier amanhã, repetirei: só hoje. E assim a cada dia, dia por dia.

Passo a passo, conquista a conquista.

Quarto: digamos: eu mereço ser feliz.

Necessitamos melhorar a nossa auto-estima. Deixar de se considerar a última das criaturas, aquela para a qual tudo acontece de ruim.

Problemas todos os têm. Somente os alienados não se dão conta de que os têm.

Com auto-estima, nos acreditamos merecedores de felicidades. Têm-se desafios a vencer, porque estamos vivos.

E, finalmente, quinto item: eu nasci para amar.

Fui criado por amor, sou sustentado pelo amor de Deus e fui talhado para o amor.

Para amar, eu necessito viver sem conflitos, sem marcas, livre de quaisquer dependência.

Acreditemos: podemos mudar o mundo, acabar com as drogas, começando por nós.

Para mudarmos o mundo é necessário que mudemos a nós mesmos.

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Diante do arquipélago celular que constitui o corpo, a verdadeira felicidade é, de início, se encontrar vivo.

Logo depois, é a inefável alegria de ter consciência da própria fragilidade.

Também das infinitas possibilidades de realização moral, que decorre da coragem para conseguir a auto-iluminação.

Por tudo isso, não deixemos para amanhã a nossa tomada de decisão.

Comecemos hoje a construção do dia melhor do amanhã.



Texto da Redação do Momento Espírita, a partir do cap. 9 do livro eu me amo.


Eu não tenho vícios. Ferramentas espirituais contra os vícios, de Divaldo Pereira Franco, ed Leal e do cap. 9 do livro Iluminação interior, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal

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