Quando para ver-te o olho está faminto, ou a suspirar de amor o coração se afoga.
O olhar desfruta o retrato de meu amor.
E o coração ao banquete figurado convida. De outra vez, ao imaginado amor o olhar a tomar parte é convidado.
Assim, por meu amor ou tua imagem, és sempre presente ainda que distante, pois não podes do pensar ir mais além. Se estou com ele em ti a todo instante.
Se adormecem, tua imagem na minha visão desperta ao deleite vista e coração.
William Shakespeare
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