Verdade

Ver. da.de

sf (lat veritate) 1 Aquilo que é ou existe iniludivelmente. 2 Conformidade das coisas com o conceito que a mente forma delas. 3 Concepção clara de uma realidade. 4 Realidade, exatidão. 5 Sinceridade, boa-fé. 6 Princípio certo e verdadeiro; axioma. 7 Juízo ou proposição que não se pode negar racionalmente. 8 Conformidade do que se diz com o que se sente ou se pensa. 9 Máxima, sentença. 10 Cópia ou imitação fiel. 11 Representação fiel de alguma coisa existente na natureza. 12 Caráter próprio. Antôn (acepção 8): mentira. sf pl Princípios fundamentais de uma doutrina; dogmas de uma religião.

Meia verdade: afirmação parcialmente verdadeira ou parcialmente urdida, de modo a iludir pessoas ou escapar a críticas. V. verdade: a verdade primeiro que tudo; diga-se a verdade, salve-se a verdade. Dizer a verdade nua e crua: falar sem disfarce, sem rodeios. Dizer as verdades a alguém: a) expor abertamente o que se sabe ou se julga de alguém; b) criticar sem medo; c) manifestar os defeitos ou as faltas de alguém. Ser a pura verdade: ser a verdade clara e positiva, ser a verdade incontestável. Ser a verdade em pessoa: nunca mentir.

Independente de qualquer sentido em que se queira empregar este termo, seja ele, estar de acordo com os fatos ou a realidade, ser fiel às origens ou a um padrão, no sentido de fidelidade, constância ou sinceridade em atos, palavras e caráter a verdade é, e sempre será a verdade... E conhecereis a verdade e ela vos libertará.

Para Nietzsche, a verdade é um ponto de vista. Ele não define nem aceita definição da verdade, porque não se pode alcançar uma certeza sobre a definição do oposto da mentira.

Felizmente, podemos discordar até de seres tão inteligentes...

Os seres humanos têm o poder da palavra, e sendo assim aprenderam o que é a arte da distorção, inventam "várias verdades”, ou “meias verdades”, “pontos de vista diferentes” e ainda há os mais cínicos que simples e discaradamente incluam-se aí advogados, corretores e vendedores (nada pessoal, mera constatação) dizem apenas "omitir a verdade".

Para chegar a verdade necessário é, analisar a mentira, senão vejamos...

Algumas pessoas mentem por qualquer motivo, seja porque o cachorro mordeu o gato do vizinho, ou para esconder que foi tomar uma cerveja, ou que fugiu para comprar um cigarro escondido, ou ainda porque quer viajar a passeio e diz que é a trabalho...

Enfim, banalisam atos e atitudes, perdem o crédito por nada, habituam-se tanto a este estado de coisas que nem percebem mais que estão mentindo, ainda que o interlocutor com um pingo de perspicácia perceba a enfadonha mentira, e várias vezes os desmascarem, ainda assim, estes seres continuam mentindo, mentindo e querem que você acredite em suas mentiras.

E o pior, passam a acreditar que essas mentiras são a verdade.

Uma outra espécie de mentirosos, são os que lêem um único livro na vida, acham lindo o que viram escrito, tomam aquela idéia como se verdade fosse. Acostumam-se a ela; incorporam-na e se por algum motivo, um belo dia descobrem que não era nada daquilo! Mesmo assim continuam apoiando a velha idéia e mentem para eles mesmos.

Porquê pensar dói. Não possuem parâmetros para investigar; tanto tempo passou que não vale mais a pena aceitar a verdade, então, mentem para eles mesmos. Estes são apenas ingênuos e dignos de piedade.

Infelizmente, existem ainda os mentirosos mais inteligentes, sofisticados, sagases e vividos (e exatamente por isso), aprenderam a distorcer e manipular melhor a verdade.

Conheceram muitas pessoas inteligentes e sugaram seus conhecimentos, leram, estudaram, criaram e defenderam teses, sorveram a grandes goles as taças de conhecimentos que lhes eram ofertadas.

Incrivelmente e ingenuamente deveríamos pensar que estes que foram apresentados às verdades da vida, não deveriam mentir. Ledo engano. Nesta categoria estão inseridos os políticos, mentirosos por natureza.

Independente de como a falta da verdade é tratada pelos mais diversos tipos e espécies de mentirosos, o que se constata é que a maioria deles acabam acreditando em suas próprias mentiras.

Enganar-se é violentar e destruir a própria consciência; seres destituídos de consciência são como cegos que guiam cegos e fatalmente cairão num buraco.

Enganar ou tentar enganar aos outros é baixeza de caráter, é roubar e mutilar seres em seus sonhos, e ainda que nada fique oculto senão para ser revelado, a cada um será cobrado segundo suas obras.

Beijos mil da Wil.

 

P.s. Aninha, espero ter conseguido expressar a você o que penso sobre este assunto delicado. Beijos desta amiga que sempre tentará ajudá-la.