in.tros.pec.ção
sf (lat introspectione) Psicol
1 Descrição da experiência pessoal em termos de elementos e atitudes.
2 Observação, por uma determinada pessoa, de seus próprios processos mentais; os psicólogos experimentalistas julgam irrealizável a introspecção nesta acepção; não obstante, admitem a introspecção provocada, método que consiste em submeter uma pessoa a estimulações definidas que reclamem resposta imediata, seguindo-se o relato dos estados subjetivos que a pessoa haja experimentado.
Hoje é um “daqueles dias”!
Dias em que nem tudo que fazemos é o que queremos. Embora ainda exista a opção de não fazer, sabemos discernir o certo do errado, daí a grande chateação, se você tem responsabilidade, optará por fazer até o que não quer. É como a ditadura da democracia, você aceitava (graças a Deus) que o Roriz fosse eleito porque não tinha alternativa.
Seguindo...
Dias em que você involuntariamente se acha pensando em seus problemas e automaticamente criando soluções (que nem sempre resolvem os problemas). O que te faz voltar à origem, mas; ao menos você tentou.
Hoje me peguei como na música dos Engenheiros (Eu que não fumo queria um cigarro...), na verdade gostaria mesmo de ir pra algum país distante, voltar a ser feliz, mas, daí começo a pensar sem querer nos erros que cometi até agora. Isso piora bastante as coisas porque o tempo não para e também não volta atrás.
Percebo que não posso fumar, e que isso não resolveria meus problemas (na melhor das hipóteses me traria mais um). Começo então a ler um livro, entretanto não consigo a concentração devida. Volto ao problema, percebo que só me resta aceitar que errei em diversas situações, visto que poderia ter evitado tantos outros problemas, simplesmente fazendo escolhas diferentes.
Todavia a raça humana não se satisfaz em se culpar, e eu sou humana (demasiado humana!), e começo a tentar culpar os outros (no cursinho pra OAB tinha um professor que mandava a gente colocar SEMPRE a culpa no outro, é mole?), bem, penso bastante e consigo até dividir este peso, mas não jogar tudo nos outros (voltei a pensar no cigarro), afastei novamente este pensamento idiota.
Fiz aquilo que relutei durante dias, repassei minha vida passo-a-passo, refiz mentalmente todas as decisões tomadas, todas as conversas não terminadas, todos os desaforos não ditos, todas as mágoas e rancores guardados, exorcizei meus demônios mais guardados.
Percebi que tudo isso está num passado muito distante, que não me afeta mais e que não havia encontrado o verdadeiro motivo para tamanha irritação.
Passadas algumas horas cheguei à conclusão que:
Fui dormir muito tarde ontem, acordei cedo. Não me alimentei bem hoje; então essa chateação toda...
É FOME.
Gargalhadas.
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